Como se Proteger de Pessoas Tóxicas na Família: 4 Estratégias Eficazes

Acontece muito isso de sair de uma briga com parente e se sentir o culpado, mesmo sabendo que a treta toda é culpa do outro… tipo, família é complicada, né? Esses parentes que manipulam tudo, viram a mesa e te deixam com um peso no peito, especialmente quando é alguém próximo, como irmão ou tio. No corre-corre do dia a dia aqui no Brasil, a gente tende a engolir sapo pra não explodir a casa, mas isso vai se acumulando, vira um bolo de ressentimento que explode depois. Se você quer tentar salvar o laço sem virar refém dessa negatividade toda, tem que encarar de peito aberto, com umas táticas pra se proteger mesmo.

1. Fala abertamente o que tá te incomodando

Eu acho que o primeiro passo é sentar e botar pra fora, de boa, sem gritar, explicando o que o cara faz e como isso te afeta. Nem todo mundo tóxico é malvado de propósito – muitos nem se tocam do estrago que causam, por falta de se olhar no espelho emocional, sabe? Aquela psicóloga, Dra. Tasha Eurich, que estuda isso de autoconhecimento no trabalho e tal, fala que muita gente foca só na intenção deles, ignorando o impacto nos outros. Tipo, eles não querem machucar de verdade, mas acabam criando um caos danado ao redor sem nem notar.

Como ela diz, esses menos conscientes “não fazem ideia do furacão que armam”… Diferente dos manipuladores que sabem exatamente o que estão fazendo, esses aí de boa-fé acham que estão certos o tempo todo. Ao desabafar seus sentimentos, você abre uma porta pra talvez mudar as coisas de verdade. No contexto de relações danificadas, pode ser o empurrão inicial pra consertar, mas se não rolar conversa produtiva, aí partiu pro plano B mais sério. Lembro de uma prima minha que fez isso com a mãe dela… no começo foi tenso, mas ajudou a clarear as ideias. Pra sacar melhor como esses padrões ruins de papo ferram casais e famílias, dá uma olhada nesse artigo sobre padrões de comunicação disfuncional em casais. Falar abertamente evita que bobagem vire guerra eterna, acho.

2. Bota limite e faz valer

Se depois de falar tudo a pessoa ignora ou nega o problema, hora de traçar linhas claras pro relacionamento não virar um poço sem fundo. Pode ser tipo “não quero discutir política na mesa de domingo” ou reduzir o tempo de visitas, sei lá… Uns limites assim, e se pisarem, some um pouco pra mostrar que é pra valer.

Isso manda o recado que você não vai mais aturar o veneno todo. Com um pouco de sorte, o outro percebe que pra te ter por perto precisa se policiar. No comecinho é estranho, desconfortável pra caramba, e o tóxico pode piorar as coisas pra tentar dominar de novo – tipo uma crise final. Mas se você fica firme, a mensagem passa. Tem pesquisa na Taylor & Francis mostrando que quem não sabe botar limite acaba com mais ansiedade e depressão rolando solto. Aqui no Brasil, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) bate na tecla que limites saudáveis são chave pra não queimar a cuca em família, especialmente nesses lares apertados onde todo mundo se esbarra. Pra mais sobre comunicação que destrói tudo, leia esse sobre 8 sinais que destroem o casal. Não é egoísmo, é se cuidar de verdade, tipo uns 70% das brigas que vejo vêm disso.

E se o lance da culpa vira rotina nessas conversas, pega esse guia pra identificar e frear o 9 sinais do jogo da culpa em relacionamentos. Colocar esses freios pode virar o jogo em casa, de exaustão pra algo mais respeitoso… ou não, vai saber.

3. Pensa em terapia pra ajudar

Muita vez o tóxico faz parecer que voltar pro modo automático é mais fácil do que mexer nas feridas. Aí entra a ideia de terapia em dupla, num espaço seguro pra todo mundo botar pra fora sem briga feia. O terapeuta valida o que você sente de forma neutra, ajuda o familiar a ver o tamanho do impacto das atitudes dele, sem virar ringue.

Ter um profissional no meio dá um up real nessas relações complicadas – você se sente ouvido de verdade, o que é ouro, porque papo direto mal fechado leva a raiva acumulada ou se trancar no quarto, como estudos do NCBI mostram. No nosso contexto brasileiro, com famílias que se grudam pra sempre e conflitos internos pra dar e vender, o CFP recomenda terapia familiar pra equilibrar as emoções. Se insegurança crônica tá piorando isso tudo, tipo em homens nos relacionamentos, dá uma conferida nos 10 sinais de insegurança crônica em homens nos relacionamentos, porque rola parecido na família. Não resolve do dia pra noite, mas te dá ferramentas pra lidar melhor… talvez até inspire o outro a mudar, quem sabe. Eu já vi uns casos assim, num grupo de apoio que participei uma vez.

4. Se não der, corta o contato

Quando nada funciona pra estabilizar, pode ser que precise dar um tempo total ou distância mesmo – com família é punk, mas sua cabeça vem em primeiro lugar. Se o negócio é só negatividade o tempo todo, te deixando pra baixo constante, age pelo seu lado.

Você tentou consertar, investiu energia, mas se o outro não retribui, merece gente que te valorize de volta. Família tem que ser porto seguro, afeto, não culpa por ser tóxico. Cortar é uma das piores decisões, mas liberta mesmo… não precisa ser pra sempre, depois de um respiro, quem sabe reconstrói com respeito no chão. Depois disso, vem uma montanha-russa de culpa, tristeza, raiva, arrependimento – normalíssimo. Um terapeuta ajuda a digerir e pensar no futuro. A OMS fala que relações ruins contribuem pra uns 20% dos problemas mentais no mundo, e aqui o IBGE nota mais ansiedade em família pós-pandemia, então faz sentido se proteger.

Pra espantar o negativo da vida, tenta esses 6 hábitos simples para cultivar positividade. Lidar com esses parentes é uma luta diária, mas valorizar você mesmo e não cair na manipulação leva a relações melhores… ou pelo menos mais paz. E se eles quiserem ficar, vão ter que se adaptar, né? Começa devagar, fica consistente, prioriza o emocional – mas e aí, vai dar certo ou não, só o tempo diz.

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